domingo, 26 de julho de 2009

Precisamos reagir a esta infâmia

Amigos, a verdade que salva, liberta e redime é essa: o time é limitado, igual ao Cuca, não dá mesmo pra ganhar do tal Baruri, que é bem armado mas não é nenhum Barcelona ou Manchester. Se não ganhamos desse time, vamos ganhar de quem?

A verdade é que o momento não é de desespero, mas preocupante. Antes, tinhamos um meio-campo razoável, mas não tínhamos atacante. Agora, com atacantes, ficamos sem me-campo.
Para completar a desdita, os laterais não funcionam mais. Salários atrasados?

Vi o videotape do jogo pela madrugada. Me arrependi. Sem contar os desfalques e a crise que afeta o psiquismo de qualquer elenco, a atuação do time já teria lugar garantido numa hipotética lista de nossas piores atuações em nossos gloriosos 114 anos de história e protagonismo.

O problema não foi a performance do time. A Natação Rubro-Negra sabe o que é essa saga do espírito rubro-negro e sempre consagrou jogadores que encarnavam essa alma de dedicação e entrega à nossa causa em campo.

O desinteresse e a falta de sangue de alguns jogadores que saíam de campo como se nada de mais grave tivesse acontecido é reflexo do quadro de desmandos do Flamengo, onde acontece de tudo e nada acontece.

Empatar com o Barueri, em pleno Maracanã, é caso de polícia. Esses caras têm que ser presos.

Sou do tempo em que, após um resultado desses dentro de casa, os jogadores iam pro vestiário cabisbaixos, pediam desculpas e prometendo trabalho redobrado nos treinos e reação imediata na próxima contenda.

Hoje, os caras empatam de maneira ridícula e saem trocando camisas e sorrisos, não querem falar com a imprensa, não querem dar explicações à torcida que paga os seus milionários salários .

Basta. Essa comissão técnica, essa diretoria (se tiver alguma moral com o elenco, o que duvido) precisa fazer um trabalho sério com esse elenco. Esses caras precisam urgentemente entenderem de uma vez por todas algumas verdades históricas.

Quem joga no Flamengo tem a obrigação de saber que sem raça, sem suor e sem comprometimento até o Manto Sagrado, indubitavelmente o uniforme mais poderoso do futebol mundial, não passa de uma camisa vermelha e preta.

A torcida também tem que cumprir a sua parte. Em Salvador, diante dos seguidos fracassos do time e de uma diretoria das mais incompetentes, a torcida do Bahia se uniu em torno de uma campanha denominada "Público Zero", cuja propositura é não ir aos jogos da equipe em casa enquanto perdurar a vergonha.

Taí uma idéia que me apetece, se essa mulambada persistir com essa mediocridade ambulante. Raça já, é agora ou nunca. Temos que reagir a esta infâmia hoje contra o Santos, lá na Vila Famosa, onde se jogou um dia o ludopédio mais aplaudido do mundo, com o menino Edson e seus súditos.

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