domingo, 19 de julho de 2009

A odisséia e a liderança do Goyta

Amigos, pois vos digo que a briosa massa alvi-anil tomou-se de alegria, contentamento mesmo, de júbilo n’alma, quando ouviu ao final do jogo de hoje meu amigo Sérgio Tinoco a gritar a plenos pulmões que o Goyta velho de guerra havia virado a refrega contra o tal Miguel Couto.

Calma, que não é nenhum time do hospital localizado no Leblon ou do médio ilustre, mas uma agremiação esportiva de uma localidade da periferia de Maxambomba, como era conhecida a simpática Nova Iguaçu. O Sobre Campos também é "curtura", ora.

Voltemos à vaca fria (não me perguntem porque o pobre animal foi escalado pelo folclore para ter ssa temperatura...), esse time pode ainda dar caldo. Alguns senões, entretanto, precisam ser sanados. O Schnneider pode ser bom jogador, mas se encontra completamente fora de forma. Se fosse eu o Nei Silva já teria experimentado testar o Flávio Pinto, que leva jeito pra jogar ali.

Pode ser que esteja equivocado, mas algo me diz que o Valdiran, com o Cafezinho, darão a vitalidade ao ataque. O resto, é esperar que o Rondinelli não tenha esquecido de jogar futebol.

O campo do Marrentão parecia mais atolado que o Romário na Justiça, ele mesmo que emprestou ao estádio o nome que traz desde que veio à pia batismal.

Mas o gramado infame não permitiu ainda ao Goyta nenhuma uma exibição convincente, mas os três pontos e a liderança em seu grupo estão garantidos.

A segunda divisão do futebol do Rio só não chega ser pior do que o Senado Federal. Estádios
precários, campos ruins, arbitragens piores ainda...

Uma Federação estapafúrdia, lenta, pachorenta, que abriga muita gente incompetente, parecendo mais o incrível Exercito de Brancaleoni, que só contribui para agravar o quadro. Coisa muito séria...

Olha, se o Goyta subir mesmo este ano à primeira divisão, a torcida pode bradar aos quatro ventos e a nossa imprensa terá o indeclinável dever de destacar, acima da dobra, em letras garrafais: será de uma proeza épica.

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