sexta-feira, 1 de maio de 2009

A tragicomédia na Câmara

A nossa impoluta Câmara de Vereadores precisa tomar emenda, antes que seja tarde. Não aquelas emendas indecentes da Campos Luz e da Zumbi dos Palmares, mas emenda no sentido da reabilitação ou da recuperação de sua credibilidade. Vocês sabem qual emenda, não precisa ficar explicando, p.

Vejam o que acabo de ver numa visita aos espaços dos bloguistas (ponto para o Ricardo André, que deve detestar a palavra "blogueiro", parece-me) que o nobre presidente da egrégia casa de leis, Nélson Nahim, acusou de desocupados.

Pois então traduzo ou reproduzo, sei lá, o que disse em seu blog o bravo professor Fábio Siqueira, a respeito dos embates filosóficos travado na Câmara.

Onde numa das inolvidáveis sessões desta semana, os vereadores combateram o bom combate na defesa de suas teses. O magnânimo assunto foi a instalação de um bar na Avenida Pelinca, denominado Baviera.

Como se diz na Câmara, questão de ordem ou cedendo-lhe um aparte, data venia vamos ao que disse o bravo Rubro-Negro e representante do nosso Magistério:

Chocante o que ouvi hoje de um amigo. Que "se divertiu muito com a sessão de terça", que ele considerou hilária. Disse ainda que quando se sentir estressado, irá a Câmara "se divertir um pouco" com os debates lá travados.

Fica a nossa expectativa para que a impressão de meu amigo não se confirme como algo rotineiro. Tribuna não é picadeiro!

Lamentavelmente, é essa a imagem da nossa atual representação política. De uma Câmara que já teve Manuel Luiz Martins, Fábio Ferraz, Antônio Carlos Rangel, Geraldo Venâncio, Sérgio Diniz ou Edson Batista, o que sobrou?

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