A velha Rádio Cultura de Campos, cognominada "A pioneira", acaba de lançar seu sítio na internet. A programação da gloriosa emissora sofreu mudanças. Entre os destaques, de 5h às 8h, o Cultura Rural, com o DJ Luiz Henrique; às 12h, o Debate Cultura, com Jadir de Oliveira e participação de Ailton Junior; às 13h, Conexão Cultura, com Carla Gomes; e às 17h, a Discoteca do Povo, com Ruy Ulhman.
Um mérito tem a Rádio Cultura: não aloca seus espaços para políticos e oportunistas, nem abriga em seus quadros os chamados pára-quedas do rádio, aqueles sujeitos que nunca tiveram uma carteira de trabalho assinada por uma emissora, mas se dizem "radialistas". Sequer possuem diploma ou um mísero registro profissional no Ministério do Trabalho.
Ocupam o espaço dos verdadeiros profissionais nas rádios mediante venda de seus espaços, com programas de péssimo gosto. Cometem verdadeiros atentados ao idioma, não sabem o que é ética profissional, se fartam de entrevistar políticos que, em contrapartida, lhes dão alguns trocados.
O resultado de tudo isso são programas onde reinam um festival de bobagens, adulações e elogios fáceis.
No Carnaval, o que mais se ouviu foram tolices em profusão desses "repórteres" improvisados, que não passariam um teste de avaliação num curso de escola primária.
A Cultura é uma rádio que buscar se inserir na comunidade em alguns programas. Em alguns horários, entretanto, não mantêm o mesmo nível de sua programação. Toca música em excesso, ao invés de informação, como convém ao velho e bom rádio AM, além de ser vazia e insossa nos finais de semana.
Carece também de transmissões esportivas, requisito fundamental para que uma rádio se firme junto ao ouvinte fiel em AM.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário