A última reunião no diretório do PMDB de Campos, no ultimo sábado, pode ter desdobramentos na sessão desta terça-feira, na Câmara Municipal.
É que os vereadores da bancada governista querem cassar o mandato do vereador Marcos Bacellar, por irregularidades que ele teria cometido em sua gestão à frente do Legislativo, além de emendas que teriam beneficiado a corrupção na prefeitura em 2008.
Os vereadores querem também chegar até Bacellar, através de depoimentos que serão prestados na CPI da Campos Luz. Eles apostam que o vereador está vinculado ao rastro de corrupção que levou a instalação da CPI, cujo principal alvo é o ex-presidente da empresa, Sivaldo Abílio, presidente do partido de Bacellar.
O pior é que Bacellar é um dos cinco membros da CPI. Como ele iria investigar a si próprio?
Como o vereador do PT do B não dá a mínima bola sobre o que se chama decoro parlamentar, espera-se que plenário seja transformado numa arena logo mais, a partir de 17 horas.
Outra questão que deve ser abordada é a contundência do vereador Jorge Magal na reunião, que acusou o presidente da Câmara, Nélson Nahim, de travar o andamento da CPI da Campos Luz, pedindo para que “segurasse” alguns depoimentos.
Com sua experiência de repórter, o ex-governador Anthony Garotinho, presidente regional do PMDB, fez várias perguntas a Magal sobre o episódio, numa reunião aberta, com a presença da imprensa, da militância e de tantos quantos curiosos que passassem pela Rua 21 de Abril.
O questionamento de Garotinho se estendeu ao vereador Antônio Marcos Papinha, presidente da CPI que “não estaria andando”.
A alguns amigos, Nélson Nahim tem confidenciado que a questão tem relação com as eleições de 2010. O vereador quer porque quer ser candidato a deputado estadual, enquanto o grupo teria compromissos com dois nomes já fechados para apoiar no próximo pleito: o secretário de Governo, Roberto Henriques, além do deputado estadual João Peixoto (PR).
terça-feira, 28 de abril de 2009
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