Bem sei que desestimula contentar-se em vencer apenas as disputas locais para quem foi testemunha do ápice de um futebol jogado com estilo musical, requinte e beleza plástica, inteligência e genialidade, como foram capazes Raul, Leandro, Mozer, Marinho e Junior; Andrade, Adílio e Zico, Tita, Nunes e Lico.
Para quem participou daquele frenesi naquela efusiva e louca madrugada de 13 dezembro de 1981, com as ruas, esquinas, botecos e restaurantes do centro do Rio apinhados de representantes da nação vermelha e preta...
Convenhamos, que as disputas domésticas, com todo seu charme e rivalidade, ficam muito aquém da suprema glória do Mundial Interclubes em Tóquio.
Aliás, pergunte a qualquer torcedor rubro-negro que acompanhou aquela epópéia, onde ele estava e o que fazia naquele momento do retumbante triunfo sobre o Liverpool, e certamente todos haverão de se recordar daquelas horas de desvairada efusão que só o Flamengo e sua inigualável Nação Rubro-Negra (com letras maiúsculas, por favor) é capaz de proporcionar.
E o que dizer daquelas batalhas épicas na campanha da conquista da Taça Libertadores, um pouco antes do Mundial Interclubes, com as fantásticas e inesquecíveis atuações de Zico, quando apenas o grande Santos era o único brasileiro a operar tal proeza em trazê-la para o País?
E o orgulho de que nos tornamos possuídos pelos torneios internacionais conquistados pelo mundo afora, quando aquele "Rolo Compressor" enfileirou mais taças e troféus do que nenhum outro clube brasileiro, superando até o mesmo Santos de Pelé?
Pois bem... Apesar de todas essas gloriosas batalhas vencidas que nos vai na memória, nós iremos, sim, aceitar honrosamente, com a fidalguia de cavalheiros andantes, as disputas domésticas com botafoguenses, tricolores, vascaínos e outros que igualmente não lograram alcançar as nossas façanhas tão estupendas e inigualáveis.
Vamos aceitar e comemorar, sim (se vencermos, claro) as disputas das três batalhas contra o Botafogo — afinal é o que hoje o nos resta. Apesar de toda essa nossa soberba comum, de pobres metidos a besta, como somos nós rubro-negros.
E, além do mais, quer saber de uma coisa? Não temos culpa de nossa mais do que gloriosa história, embora Glorioso se intitule nosso grande adversário deste domingo.
sábado, 18 de abril de 2009
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Parabéns pelo blog, vou colocar um link do meu para o seu.
ResponderExcluirSe quiser visite-o www.sapientias.blogspot.com
Sempre que tenho oportunidade, declaro aos quatro ventos, a alegria de ser Rubro-Negro. O sou desde o ventre da minha Mãe, faço parte da Nação Rubro-Negra e envergo com prazer quase e porque não dizer, orgásmico, o Manto Sagrado, ganhando ou perdendo o meu Mengão.
ResponderExcluirEm 1981, estava morando no Rio de Janeiro. Quando o árbitro soprou o apito indicando o centro do campo, dando por encerrada a partida, começou um verdadeiro carnaval fora de época nas ruas...o extâse foi geral, uma verdadeira catarse coletiva o País estava em festa...fico arrepiado ao lembrar-me desse glorioso dia.
Ser Rubro-Negro é sinônimo de ser feliz e quero ser feliz mais uma vez nesse domingo e se Deus quiser, nos próximos dois jogos também.
Saudações Rubro-Negras.
Eu era Flamenguista... umdia resolvi que ser do time de netos e sobrinho é bem melhor. Virei Vascaina. Depois vi tanta injustiça com o Botafogo, comecei a torcer para ele ser campeão. Torci muito ( parece que está perto, não?) Mas... diante de alguns fatos e fotos resolvi que Palmeiras estava a caminho... e acho que bati na tecla certa, não é que Palmeiras fez OS SANTOS vencerem??? Caraca! Nada como seguir o coração... rsrsrsrsrsrsrs
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirHum... acaba de nascer uma postagem...
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