quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O senado está nu

À parte a disputa politica que sempre acende os ânimos em periodo pre-eleitoral onde pipocam tiroteio de representações, acusações e propostas de CPIs, o senado não vai ser melhor com a derrota da famigerada dupla sarney e renan.

Ainda que se deseje o afastamento do "dono do Maranhão" por tudo de ruim e atrasado que ele representa na política.

O fato menos desconfortável dessa tragédia que atinge em cheio o senado é que, finalmente, ele está sendo exposto à sociedade tal qual ele é em seus desvãos. O senado está nu. Até porque tem feito coisas as mais obscenas.

Mas o senado mostra-se também por inteiro em suas contradições quando um desclassificado como fernando collor de m. tenta enquadrar um homem da estatura de Pedro Simon, mandando-o engolir suas palavras e pensar bem antes de referir-se a ele (collor), uma ameaça típica de coronelzinho que se julga acima de tudo e de todos.

Outro retrato do senado, deste senado (com iniciais minúsculas, por favor), é o palavreado chulo usado por renan calheiros, um indivíduo completamente desqualificado para ocupar uma Casa de leis ou qualquer função pública.

Mas não surpreende partindo de quem partiu. Só o cara já ter andado com collor de mello naquela farsa que o elegeu já é suficiente motivo para desqualificá-lo

Depois, o outro coronelzinho alagoano reforçou a pior faceta de seu caráter ao abandonar collor quando este já estava prestes a ser apeado do poder.

A prontuário de sarney, a ficha suja de renan e a folha corrida de collor é de fazer inveja aos caras de Bangu I.

Não sou fã do senador Jereissati, mas Renan é o tipo do gangster que não fará falta alguma a Alagoas ou ao senado.

O uso de laranjas, notas fiscais frias, empresas fantasmas e fraudes na declaração de seus bens no episódio que o levou a renunciar para não ser escorraçado com a cassação já o faz merecedor do desprezo, esquecimento ou algo mais.

E um tipo desse está solto, graças às nossas leis (que eles fazem e aprovam) e instituições (que eles influenciam), além do excesso de brechas jurídicas e garantias constitucionais.

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