domingo, 7 de junho de 2009

A mãe de todas as batalhas

Amigos, vos asseguro que a mãe de todas as batalhas nordestinas é a peleja de logo mais no Recife.

Não tem Guerra dos Guararapes, Revolução Pernambucana, Guerra dos Mascates, Revolução Praiana, ficam tudo no chinelo quando se trata de Sporte x Flamengo, sobretudo quando o ludopédio é disputado no campo deles.

Depois de consultar alguns alfarrábios de especialistas em geopolítica, estratégias militares, táticas de guerrilha e outros leros, a conclusão a que se chega é cristalina.

O Brasil colonizado daquela época, como continua até hoje, registrava àquela época 600 mil almas habitando estas capitanias.

Hoje, o buraco é mais embaixo porque pelo menos 35 milhões de filhos desta Nação Rubro Negra espalhada pelo Brasil e pelo Mundo estarão de olho nesta contenda. Portanto, o nível de interesse, a importância da batalha de hoje é essa, bem diferente das batalhas de alguns séculos atrás.

Explico: depois que tentaram subtrair do Clube de Regatas do Flamengo o titulo de campeão brasileiro, o Sporte, com a mão da CBF, ousa querer dividir um titulo que não venceu por mérito naquele ano da graça de 1987.

E até hoje não se conforma com o galardão de pentacampeão brasileiro que ostenta o nosso sagrado e glorioso pavilhão. Os pernambucanos de vermelho e preto nos elegeram seus alvos prediletos. Passaram a engrossar o coro do arco-iris, os descontentes que compoem o imério do mal.

Foi naquele último ano de nossa mais reluzente década de conquistas, que a CBF, aquele antro de prostituição antes localizado na Rua da Alfândega e hoje na Barra da Tijuca, teve a suprema petulância de contrariar a imensa maioria da voz do povo para nos obrigar a disputas de finais contra timecos subterrâneos de segunda divisão, como o Guarani e o próprio Sport.

Alto lá, não convém mexer com os brios e interesses maiores de uma Nação.

Que nos perdoe o co-irmão adversário de hoje, mas baixe a sua bola. O Sporte é uma das glórias de Pernambuco, do Nordeste, mas que fique apenas por aí, já está de bom tamanho sua importância regional.

Vai ter que ralar algumas décadas, talvez séculos, para chegar à glórias e a projeção nacional e internacional do eterno Clube de Regatas do Flamengo.

Pois, parodiando Miguel Gustavo, essa taça é nossa, ninguém tasca, com rubro-negro não há quem possa.

Até porque, já ensinava o velho Ulisses GUimarães, não é de bom alvitre contrariar a voz das ruas. Foi o que ocorreu com a nefanda CBF. O povo, a história do futebol, os anais vão registrar daqui a 50, 100 milhões de anos que o Flamengo foi o legítimo campeão brasileiro de 1987.

Isso nos basta: o reconhecimento eterno do povo e da História (com agá maiusculo, revisor, por favor). Quanto aos arquivos da CBF, que se lixe a história oficial.

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