Queria que alguém me explicasse as razões pelas quais a grande mídia recorre quase sempre ao ex-ministro Maílson da Nóbrega para emitir seus palpites quando de oscilações, crises e solavancos na economia brasileira.
Sua importância, pelo menos a que lhe conferem esses veiculos de comunicação, é desproporcional ao seu desempenho como formulador de políticas quando assessor governamental ou mesmo Ministro da Fazenda no governo Sarney.
Foi uma época em que os cidadão brasileiro foi mais duramente apenado em suas economias com políticas sempre danosas ao Pais, com uma inflação que chegou a níveis estratosféricos e insuportáveis.
Nos grandes desajustes às cadernetas de poupança, as perdas chegaram a 20,37%. Nenhuma regra foi definida em relação a ajustes salariais. Os prejuízos causados aos poupadores com o Plano Verão chegam a R$ 70 bilhões, perdas até hoje reclamadas na justiça pelos pobres cidadãos brasileiros.
Mailson só aparece, como determinados economistas ocupam genresosos espaços nas colunas da Mirian Leitão, porque servem a interesses antinacionalistas que contemplam os interesses corporativos do grande capital, numa política contínuam que empurram para a exclusão estratos consideráveis da população brasileira. Sobram, então, as migalhas do Bolsa Família para essa camada mais despossuída.
Num pais de profundas e vergonhosas desigualdades sociais, sem similar nas nações em desenvolvimento, economistas e comentaristas de economia sempre estiveram numa linha que sustenta a continuação dos grandes interesses do capital internacional e a manutenção dos status quo.
Sinto saudades dos keinesianos, dos economistas e jornalistas da área com larga compreensão do Pais e propunham um modelo alternativo de soberania do Brasil como Celso Furtado, Maria da Conceição Tavares, ou Aloisio Biondi... O único remanescente desta linhagem ainda em atividade é o professor Carlos Lessa, confinado em suas atividades acadêmicas.
São os mesmos tecnocratas que quando se afastam ou são afastados do governo se munem de um arsenal de tantas informações, que passam a atuar em outro palco, dando conselhos e prestando serviços a grandes grupos empresariais.
Mesmo os que não são economistas operam em sentido contrário ao discurso que fez do PT um partido das massas, como José Dirceu, consultor do bilionário mexicano Carlos Slim, dono da Embratel e homem mais rico do mundo, ou Luiz Gushiken, que opera entre os fundos de pensão. Antônio Palocci circula em seus movimentos como consultor financeiro de grupos empresariais.
E assim caminha a humanidade. Cada vez mais distante das utopias, dos sonhos, algo que torna a vida tão vazia, inssosa e sem sentido.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
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