À parte a disputa politica que sempre acende os ânimos em periodo pre-eleitoral onde pipocam tiroteio de representações, acusações e propostas de CPIs, o senado não vai ser melhor com a derrota da famigerada dupla sarney e renan. Ainda que se deseja o afastamento do "dono do Maranhão" por tudo de ruim e atrasado que ele representa na política.
O fato menos desconfortável dessa tragédia que atinge em cheio o senado é que, finalmente, ele foi e está sendo exposto à sociedade tal qual ele é em seus desvãos.
Mas o senado mostra-se também por inteiro em suas contradições quando um desclassificado como fernando collor de m. tenta enquadrar um homem da estatura de Pedro Simon, mandando-o engolir suas palavras e pensar bem antes de referir-se a ele (collor), uma ameaça típica de um coronelzinho que se julga acima de tudo e de todos.
Ter sido escorraçado do poder e deixado o palácio pela porta dos fundos não fez o moço menos arrogante. Se os alagoanos assim o quiseram eleito, bem que poderiam elegê-lo prefeito de Maceió ou governador. Mas não mandar essa mixórdia, esse papadoc para Brasília, nós não temos nada com essas misérias.
Da mesma forma, o Maranhão ou o Amapá deveria ter mantido sarney perto de quem gosta dele. Nós não temos nada com isso. Já chega as m. que temos lá, os paulos duques, sem nenhum voto e por isso se lixando pro povo.
Outro retrato do senado, deste senado (com iniciais minúsculas, por favor), é o palavreado chulo usado por renan calheiros, um indivíduo completamente desqualificado para ocupar uma Casa de leis ou qualquer função pública.
Mas não surpreende partindo de quem partiu. Só o fato do cara já ter andado com collor de mello naquela farsa/fraude que o elegeu já é suficiente motivo para desqualificá-lo
Depois, o outro coronelzinho alagoano reforçou a pior faceta de seu caráter ao abandonar collor quando este já estava prestes a ser apeado do poder.
A prontuário de sarney, a ficha suja de renan e a folha corrida de collor é de fazer inveja aos caras de Bangu I.
Não sou fã do senador Jereissati, mas renan é o tipo do gangster que não fará falta alguma a Alagoas ou ao senado.
O uso de laranjas, notas fiscais frias, empresas fantasmas e fraudes na declaração de seus bens no episódio que o levou a renunciar para não ser escorraçado com a cassação já o faz merecedor do desprezo, esquecimento ou algo mais.
E um tipo desses ainda está solto, graças às nossas leis (que eles fazem e aprovam) e instituições (que eles influenciam), além do excesso de brechas jurídicas e garantias constitucionais.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
O senado está nu
À parte a disputa politica que sempre acende os ânimos em periodo pre-eleitoral onde pipocam tiroteio de representações, acusações e propostas de CPIs, o senado não vai ser melhor com a derrota da famigerada dupla sarney e renan.
Ainda que se deseje o afastamento do "dono do Maranhão" por tudo de ruim e atrasado que ele representa na política.
O fato menos desconfortável dessa tragédia que atinge em cheio o senado é que, finalmente, ele está sendo exposto à sociedade tal qual ele é em seus desvãos. O senado está nu. Até porque tem feito coisas as mais obscenas.
Mas o senado mostra-se também por inteiro em suas contradições quando um desclassificado como fernando collor de m. tenta enquadrar um homem da estatura de Pedro Simon, mandando-o engolir suas palavras e pensar bem antes de referir-se a ele (collor), uma ameaça típica de coronelzinho que se julga acima de tudo e de todos.
Outro retrato do senado, deste senado (com iniciais minúsculas, por favor), é o palavreado chulo usado por renan calheiros, um indivíduo completamente desqualificado para ocupar uma Casa de leis ou qualquer função pública.
Mas não surpreende partindo de quem partiu. Só o cara já ter andado com collor de mello naquela farsa que o elegeu já é suficiente motivo para desqualificá-lo
Depois, o outro coronelzinho alagoano reforçou a pior faceta de seu caráter ao abandonar collor quando este já estava prestes a ser apeado do poder.
A prontuário de sarney, a ficha suja de renan e a folha corrida de collor é de fazer inveja aos caras de Bangu I.
Não sou fã do senador Jereissati, mas Renan é o tipo do gangster que não fará falta alguma a Alagoas ou ao senado.
O uso de laranjas, notas fiscais frias, empresas fantasmas e fraudes na declaração de seus bens no episódio que o levou a renunciar para não ser escorraçado com a cassação já o faz merecedor do desprezo, esquecimento ou algo mais.
E um tipo desse está solto, graças às nossas leis (que eles fazem e aprovam) e instituições (que eles influenciam), além do excesso de brechas jurídicas e garantias constitucionais.
Ainda que se deseje o afastamento do "dono do Maranhão" por tudo de ruim e atrasado que ele representa na política.
O fato menos desconfortável dessa tragédia que atinge em cheio o senado é que, finalmente, ele está sendo exposto à sociedade tal qual ele é em seus desvãos. O senado está nu. Até porque tem feito coisas as mais obscenas.
Mas o senado mostra-se também por inteiro em suas contradições quando um desclassificado como fernando collor de m. tenta enquadrar um homem da estatura de Pedro Simon, mandando-o engolir suas palavras e pensar bem antes de referir-se a ele (collor), uma ameaça típica de coronelzinho que se julga acima de tudo e de todos.
Outro retrato do senado, deste senado (com iniciais minúsculas, por favor), é o palavreado chulo usado por renan calheiros, um indivíduo completamente desqualificado para ocupar uma Casa de leis ou qualquer função pública.
Mas não surpreende partindo de quem partiu. Só o cara já ter andado com collor de mello naquela farsa que o elegeu já é suficiente motivo para desqualificá-lo
Depois, o outro coronelzinho alagoano reforçou a pior faceta de seu caráter ao abandonar collor quando este já estava prestes a ser apeado do poder.
A prontuário de sarney, a ficha suja de renan e a folha corrida de collor é de fazer inveja aos caras de Bangu I.
Não sou fã do senador Jereissati, mas Renan é o tipo do gangster que não fará falta alguma a Alagoas ou ao senado.
O uso de laranjas, notas fiscais frias, empresas fantasmas e fraudes na declaração de seus bens no episódio que o levou a renunciar para não ser escorraçado com a cassação já o faz merecedor do desprezo, esquecimento ou algo mais.
E um tipo desse está solto, graças às nossas leis (que eles fazem e aprovam) e instituições (que eles influenciam), além do excesso de brechas jurídicas e garantias constitucionais.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Que democracia é essa?
Por que os escroques ascendem com tamanha facilidade ao principal palco da política nacional?
Diriam que há países, inclusive no chamado mundo desenvolvido, em que bandidos e canalhas igualmente ocupam o primeiro plano, como na Itália.
Ou alguém quer me convencer que Silvio Berlusconi veio de alguma ordem franciscana ou mosteiro beneditino? Pelo contrário, é acusado constantemente de fraudes e enriquecimento ilícito, envolvimento com prostitutas e chegou a financiar a máfia.
O grande "X" da questão, entretanto, é que lá os caras vão pra cadeia, ainda que os mais ágeis costumam matar juizes e promotores, até mesmo primeiro-ministro, para escapar das grades.
Aqui no Brasil não há necessidade de bandidos matarem magistrados, porque as leis os favorecem da forma mais generosa. Há juizes de formação conservadora, para não entrar em outras razões mais graves, que praticam a suprema indulgência quando fazem a distinção entre ricos e pobres.
As leis são engenhosamente elaboradas para sempre permitir brechas pelas quais escapam delinqüentes de luxo e patifes de gabinete.
Trata-se de uma representação parlamentar que correponde ao que de mais atrasado há no país, boa parte tem uma ficha podre, uma folha corrida pela qual responde a processos por patifarias no uso da coisa pública para fins particulares.
Como resultado, as cadeias estão apinhadas de gente de menor potencial ofensivo à sociedade. Alguns nem mesmo deveriam passar as privações impostas pela prisão. E ainda enchemos a boca para dizer que somos uma democracia...
O conselho de ética do senado (com minúsculas mesmo, por favor, revisor) mais parece um antro de patifes. Mas é esse mesmo conselho que decide se Sarney será ou não afastado.
O grande problema deste País é que até hoje não se conseguiu levar a cabo um projeto de nação, com as reformas propostas antes da quartelada de 1º de abril de 1964.
Os mesmos golpistas que fizeram a ruptura do projeto de nação que seria construído pelo País àquela época são os mesmos que deixaram aqui seus herdeiros, que continuam a dar as cartas no poder civil, ocupam aos palácios, as casas legislativas.
Enquanto isso, o povo — principal célula de qualquer nação — é submetido a um estado completo de pobreza, miséria e ignorância, situação que os fazem se manter como donos da República, coronéis em pleno Terceiro Milênio.
São os filhotes da ditadura, como se referia Brizola a figuras como Collor e seus iguais. Que continuam por aí, dando as cartas no poder civil.
Diriam que há países, inclusive no chamado mundo desenvolvido, em que bandidos e canalhas igualmente ocupam o primeiro plano, como na Itália.
Ou alguém quer me convencer que Silvio Berlusconi veio de alguma ordem franciscana ou mosteiro beneditino? Pelo contrário, é acusado constantemente de fraudes e enriquecimento ilícito, envolvimento com prostitutas e chegou a financiar a máfia.
O grande "X" da questão, entretanto, é que lá os caras vão pra cadeia, ainda que os mais ágeis costumam matar juizes e promotores, até mesmo primeiro-ministro, para escapar das grades.
Aqui no Brasil não há necessidade de bandidos matarem magistrados, porque as leis os favorecem da forma mais generosa. Há juizes de formação conservadora, para não entrar em outras razões mais graves, que praticam a suprema indulgência quando fazem a distinção entre ricos e pobres.
As leis são engenhosamente elaboradas para sempre permitir brechas pelas quais escapam delinqüentes de luxo e patifes de gabinete.
Trata-se de uma representação parlamentar que correponde ao que de mais atrasado há no país, boa parte tem uma ficha podre, uma folha corrida pela qual responde a processos por patifarias no uso da coisa pública para fins particulares.
Como resultado, as cadeias estão apinhadas de gente de menor potencial ofensivo à sociedade. Alguns nem mesmo deveriam passar as privações impostas pela prisão. E ainda enchemos a boca para dizer que somos uma democracia...
O conselho de ética do senado (com minúsculas mesmo, por favor, revisor) mais parece um antro de patifes. Mas é esse mesmo conselho que decide se Sarney será ou não afastado.
O grande problema deste País é que até hoje não se conseguiu levar a cabo um projeto de nação, com as reformas propostas antes da quartelada de 1º de abril de 1964.
Os mesmos golpistas que fizeram a ruptura do projeto de nação que seria construído pelo País àquela época são os mesmos que deixaram aqui seus herdeiros, que continuam a dar as cartas no poder civil, ocupam aos palácios, as casas legislativas.
Enquanto isso, o povo — principal célula de qualquer nação — é submetido a um estado completo de pobreza, miséria e ignorância, situação que os fazem se manter como donos da República, coronéis em pleno Terceiro Milênio.
São os filhotes da ditadura, como se referia Brizola a figuras como Collor e seus iguais. Que continuam por aí, dando as cartas no poder civil.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
A sociedade sentiria falta do senado?
A pergunta que se faz hoje é a seguinte: o relógio marca!!!!, como diria o Waldir Amaral, 7 horas e 19 minutos do dia 04 de agosto de 2009... se o senado, este atual senado (iniciais minúsculas, por favor, revisor) deixasse de existir a partir deste sacro momento, a sociedade brasileira sentiria sua falta?
É a pergunta que não quer calar, depois de mais um espetáculo infame como o de ontem. O circo de horrores reflete o senado, este atual senado, que se lixa para a opinião pública, que não está nem aí para o que a sociedade pensa desta casa de tolerância. Amigos, não confundir o Senado (instituição, com letras maiúsculas) com este senado que taí.
O senado que foi transformado num picadeiro, uma tragédia que envergonha o Brasil.
Ontem, o ex-manda chuva da nação, Fernando Collor de M., uma vergonha pra quem é brasileiro, aquele mesmo que um dia proferiu que tinha aquilo roxo, voltou às suas origens, apoplético, gestual, olhos arregalados, dedo em riste, ameaçando quem se punha à sua frente. estava ali instalada uma praça de guerra.
Só faltou mesmo sacar do paletó uma metralhadora ou uma garrucha, como fez o seu avô, Arnon Collor, em 1963, ao atirar num colega do Acre, José Kairala, assasinando-o covardemente, com três tiros no peito, a cinco metros de distância.
O alvo de Arnon era o senador Silvestre Péricles Goes Monteiro, seu irreconciliavel desafeto. Em tempo: Kairala era suplente e ali cumpria seu ultimo dia de mandato. Sabe o que aconteceu a Arnon? Nada.
Historiografia à parte, o Collor filhote do coronel assassino e covarde, incorpora o espírito prepotente e belicoso de político dessa mesma laia, uma corja lembra a República Velha, onde os mais fortes e poderosos impunham-se pela força e não tinham satisfação alguma a dar a ninguém.
É este o senado que deixa isolado um homem da estatura de Pedro Simon, jogado às traças contra um delinquente da política, como esse verme das Alagoas, que é também terra de gente boa, como o Graciliano, de Hermeto Pascoal, Caca Dieguez, de Ledo Ivo, Djavan, da Heloísa Helena...
Mas também terra onde vicejam (ainda) perniciosos coronéis que sempre fizeram questão de manter a grande maioria do povo alagoano na mais absoluta miséria, a ponto de destacar aquele Estado como o pior IDH do país.
Coronéis que exploram a boa fé, até mesmo a ignorância de gente que mal sabe a condição de joguete, massa de manobra nas mãos de quem deseja a perene manutenção do status quo os mantém reeleitos a cada pleito. Mais do que isto, impunes.
E, ainda assim, aquela gente ainda elege seus algozes de longas eras, sempre reconduzindo bufões como Collor e suas molecagens aos palcos da política, dando-lhes um mandato ali, outro aqui... Êta povinho pra gostar de sofrer...
É a pergunta que não quer calar, depois de mais um espetáculo infame como o de ontem. O circo de horrores reflete o senado, este atual senado, que se lixa para a opinião pública, que não está nem aí para o que a sociedade pensa desta casa de tolerância. Amigos, não confundir o Senado (instituição, com letras maiúsculas) com este senado que taí.
O senado que foi transformado num picadeiro, uma tragédia que envergonha o Brasil.
Ontem, o ex-manda chuva da nação, Fernando Collor de M., uma vergonha pra quem é brasileiro, aquele mesmo que um dia proferiu que tinha aquilo roxo, voltou às suas origens, apoplético, gestual, olhos arregalados, dedo em riste, ameaçando quem se punha à sua frente. estava ali instalada uma praça de guerra.
Só faltou mesmo sacar do paletó uma metralhadora ou uma garrucha, como fez o seu avô, Arnon Collor, em 1963, ao atirar num colega do Acre, José Kairala, assasinando-o covardemente, com três tiros no peito, a cinco metros de distância.
O alvo de Arnon era o senador Silvestre Péricles Goes Monteiro, seu irreconciliavel desafeto. Em tempo: Kairala era suplente e ali cumpria seu ultimo dia de mandato. Sabe o que aconteceu a Arnon? Nada.
Historiografia à parte, o Collor filhote do coronel assassino e covarde, incorpora o espírito prepotente e belicoso de político dessa mesma laia, uma corja lembra a República Velha, onde os mais fortes e poderosos impunham-se pela força e não tinham satisfação alguma a dar a ninguém.
É este o senado que deixa isolado um homem da estatura de Pedro Simon, jogado às traças contra um delinquente da política, como esse verme das Alagoas, que é também terra de gente boa, como o Graciliano, de Hermeto Pascoal, Caca Dieguez, de Ledo Ivo, Djavan, da Heloísa Helena...
Mas também terra onde vicejam (ainda) perniciosos coronéis que sempre fizeram questão de manter a grande maioria do povo alagoano na mais absoluta miséria, a ponto de destacar aquele Estado como o pior IDH do país.
Coronéis que exploram a boa fé, até mesmo a ignorância de gente que mal sabe a condição de joguete, massa de manobra nas mãos de quem deseja a perene manutenção do status quo os mantém reeleitos a cada pleito. Mais do que isto, impunes.
E, ainda assim, aquela gente ainda elege seus algozes de longas eras, sempre reconduzindo bufões como Collor e suas molecagens aos palcos da política, dando-lhes um mandato ali, outro aqui... Êta povinho pra gostar de sofrer...
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Proibido para menores de 18 anos
Patrão quer me botar pra trabalhar, mais tem que pagar. Foi assim que retornei a essa budega, depois de longas e intermináveis negociações para voltar com mais disposição para o batente.
Alguém precisa trabalhar nessa casa.
Não quis aqui assumir uma vida ociosa no meu trabalho como alguns arremedos de jogadores do Flamengo que finge que trabalha enquanto o clube finge que paga.Recuso-me ao papel de inimigo-mor da lida diária, dou duro pra sobreviver nessa minha vida de operário das letras.
Por mais que não pareça, prezo o meu labor de cada dia como algo sagrado; o problema é que cheguei a uma idade em que tenho que tirar o pé do acelerador.
Deixo a tarefa pros neófitos. Preciso de tempo para meditar, contemplar o belo enquanto tenho vida, embora quase sempre não seja possível.Mas, depois desse meu silêncio obsequioso a que me impus e deixando de lado o inócuo cerca-lourenço deste preâmbulo, vamos ao que interessa a mais da metade deste Estado, a maior parte do País e boa parte do mundo.
Pois depois de ter mandado o Galo cantar alto lá pras suas negas, no seu terreiro, o glorioso Clube de Regatas do Flamengo, clube que representa maior Nação esportiva do mundo, voltou à pauta de minhas inquietações.
Meu companheiro de sorte, religião e jornadas rubro-negras, o Fabiano, homem das artes d´O Diário, de-me uma deixa onde recapitulou alguns nossos infortúnios que só pode ser explicado pelo Sobrenatural de Almeida, como dizia o menino Nelson Rodrigues: no Maracanã, o Flamengo é capaz de grandezas retumbantes, mas também de misérias inconsoláveis.
Lembrem-se do Santo André, do América-México...E o time dos barquinhos, estava ali para navegar e fazer bincadeira em nossas águas(ou em nosso chop), impedindo-nos de chegar ali na região do G-4.Queria ver o Léo Moura entrar com tanta vontade no jogo com a mesma raiva que demonstrou ao se dirigir à torcida, com todos aqueles elogios a quem justamente paga seus belos salários.
Saiba menino Léo, a Nação Rubro-Negra é essa entidade com a qual o clube tem uma relação de amor de ódio. Poucos cidadãos no mundo, inclusive grandes estadistas, tiveram seu nome gritado em êxtase e a plenos pulmões por 90, 100 mil pessoas, em unissono.
Só que a suprema consagração tem lá também o seu revés. Volto a dever royalties a Nélson Rodrigues, com a lembrança de que a vaia é um direito sacrossanto do torcedor, que vaia até minuto de silêncio. É o mesmo torcedor que o faz pertencer a uma casta privilegiada, uma elite do futebol.
O gol do Léo não foi produto de sua inteligência ou habilidade. Gol chorado, falhas da defesa do time do Barbosa Lima Sobrinho (deus o tenha) e lá estava o Léo só com o trabalho de empurrar uma a bola quase entrando pra dentro do gol.
Ademais, um empate chinfrim contra um time chinfrim em pleno Maracanã não é caso de desabafar, mas pedir desculpas ao povão.
Sei, não mas em algumas ocasiões sugeriria à Grobo ou CBF exibir jogos desse time do Flamengo só naquele horário onde passam programas de baixarias proibidos para menores. Quanta indecência... quanta sacanagem...
Alguém precisa trabalhar nessa casa.
Não quis aqui assumir uma vida ociosa no meu trabalho como alguns arremedos de jogadores do Flamengo que finge que trabalha enquanto o clube finge que paga.Recuso-me ao papel de inimigo-mor da lida diária, dou duro pra sobreviver nessa minha vida de operário das letras.
Por mais que não pareça, prezo o meu labor de cada dia como algo sagrado; o problema é que cheguei a uma idade em que tenho que tirar o pé do acelerador.
Deixo a tarefa pros neófitos. Preciso de tempo para meditar, contemplar o belo enquanto tenho vida, embora quase sempre não seja possível.Mas, depois desse meu silêncio obsequioso a que me impus e deixando de lado o inócuo cerca-lourenço deste preâmbulo, vamos ao que interessa a mais da metade deste Estado, a maior parte do País e boa parte do mundo.
Pois depois de ter mandado o Galo cantar alto lá pras suas negas, no seu terreiro, o glorioso Clube de Regatas do Flamengo, clube que representa maior Nação esportiva do mundo, voltou à pauta de minhas inquietações.
Meu companheiro de sorte, religião e jornadas rubro-negras, o Fabiano, homem das artes d´O Diário, de-me uma deixa onde recapitulou alguns nossos infortúnios que só pode ser explicado pelo Sobrenatural de Almeida, como dizia o menino Nelson Rodrigues: no Maracanã, o Flamengo é capaz de grandezas retumbantes, mas também de misérias inconsoláveis.
Lembrem-se do Santo André, do América-México...E o time dos barquinhos, estava ali para navegar e fazer bincadeira em nossas águas(ou em nosso chop), impedindo-nos de chegar ali na região do G-4.Queria ver o Léo Moura entrar com tanta vontade no jogo com a mesma raiva que demonstrou ao se dirigir à torcida, com todos aqueles elogios a quem justamente paga seus belos salários.
Saiba menino Léo, a Nação Rubro-Negra é essa entidade com a qual o clube tem uma relação de amor de ódio. Poucos cidadãos no mundo, inclusive grandes estadistas, tiveram seu nome gritado em êxtase e a plenos pulmões por 90, 100 mil pessoas, em unissono.
Só que a suprema consagração tem lá também o seu revés. Volto a dever royalties a Nélson Rodrigues, com a lembrança de que a vaia é um direito sacrossanto do torcedor, que vaia até minuto de silêncio. É o mesmo torcedor que o faz pertencer a uma casta privilegiada, uma elite do futebol.
O gol do Léo não foi produto de sua inteligência ou habilidade. Gol chorado, falhas da defesa do time do Barbosa Lima Sobrinho (deus o tenha) e lá estava o Léo só com o trabalho de empurrar uma a bola quase entrando pra dentro do gol.
Ademais, um empate chinfrim contra um time chinfrim em pleno Maracanã não é caso de desabafar, mas pedir desculpas ao povão.
Sei, não mas em algumas ocasiões sugeriria à Grobo ou CBF exibir jogos desse time do Flamengo só naquele horário onde passam programas de baixarias proibidos para menores. Quanta indecência... quanta sacanagem...
terça-feira, 28 de julho de 2009
Como dizia Machado
O menino Joaquim Maria, mais conhecido como Machado de Assis, que fazia suas bruxarias no Cosme Velho, com sua crueza habitual dizia que a morte é coisa séria. Não comporta ironias.
A morte é o fim do caminho, como já ensinava mestre Tom, menino que também sabia muito das coisas.
Quando a vida flui nas veias, o homem enfrenta muitas batalhas, vence umas, perde outras tantas, dribla algumas desgraças e tragédias, mas há uma última luta inexorável, quando aparece a velha senhora a nos espreitar.
No momento da visita fatal, só resta a resignação de ter feito o possível aqui para ser bom, correto, fraterno e ser lembrado como tal.
Não conheci, particularmente, o Zé Carlos, um dos heróis que vestiram o Manto Sagrado (também do Americano, que, pasmem, não lhe prestou uma mísera homenagem), mas pelo que me foi passado pelos bravos companheiros que cobrem ou cobriam à época o alvinegro do Parque Tamandaré, tratava-se de um sujeito correto e bom.
Uma pena que tivesse a vida abreviada tão jovem por esta enfermidade devastadora, uma batalha contra a qual o Homem ainda não logrou triunfar em pleno Terceiro Milênio, enquanto gasta fortunas de trilhões de dólares em guerras fratricidas.
Enfim, resignava-se o bravo Saldanha, vida que segue. Na vida, todos sabemos que nascemos, vivemos e morremos. E, dizia o filósofo, "o melhor da vida é a vida que se leva, porque da vida nada se leva".
Mas, entrando na seara da batalha que homenageou nosso herói extinto com uma vitória, eis de repente, fez-se luz neste Campeonato Brasileiro e o Flamengo voltou a vencer. E venceu logo naquela briosa praça esportiva onde nasceu um menino franzino que recebeu na pia batismal o nome de Edson. E que viria mudar a história do ludopédio. O resto da história, todos sabem.
Sei não, mas de quando em vez tenho uns ataques de pitonisa. Um triunfo no domingo, contra o Galo e sua espora afiada de líder, não é lá uma efeméride fora das mais razoáveis cogitações. Afinal, como o Rio inteiro sabe, o Brasil também (e quiçá o mundo), o Mais Querido clube do planeta, com seus 35 milhões de religiosos, costuma brilhar mesmo é contra time grande, que joga e deixar jogar, num palco como o Maracanã.
Só para fechar a prosopopéia de hoje, o mesmo Obina, que no Flamengo andava gordo e quase sempre acima do peso, anda leve e voando como uma pluma, é artilheiro do Brasileiro e faz a alegria do Porco.Razão mais do que suficiente para que a preparação física rubro-negra receba uma carta pelos "relevantes" serviços prestados ao clube e conheçam todos o olho da rua.
A morte é o fim do caminho, como já ensinava mestre Tom, menino que também sabia muito das coisas.
Quando a vida flui nas veias, o homem enfrenta muitas batalhas, vence umas, perde outras tantas, dribla algumas desgraças e tragédias, mas há uma última luta inexorável, quando aparece a velha senhora a nos espreitar.
No momento da visita fatal, só resta a resignação de ter feito o possível aqui para ser bom, correto, fraterno e ser lembrado como tal.
Não conheci, particularmente, o Zé Carlos, um dos heróis que vestiram o Manto Sagrado (também do Americano, que, pasmem, não lhe prestou uma mísera homenagem), mas pelo que me foi passado pelos bravos companheiros que cobrem ou cobriam à época o alvinegro do Parque Tamandaré, tratava-se de um sujeito correto e bom.
Uma pena que tivesse a vida abreviada tão jovem por esta enfermidade devastadora, uma batalha contra a qual o Homem ainda não logrou triunfar em pleno Terceiro Milênio, enquanto gasta fortunas de trilhões de dólares em guerras fratricidas.
Enfim, resignava-se o bravo Saldanha, vida que segue. Na vida, todos sabemos que nascemos, vivemos e morremos. E, dizia o filósofo, "o melhor da vida é a vida que se leva, porque da vida nada se leva".
Mas, entrando na seara da batalha que homenageou nosso herói extinto com uma vitória, eis de repente, fez-se luz neste Campeonato Brasileiro e o Flamengo voltou a vencer. E venceu logo naquela briosa praça esportiva onde nasceu um menino franzino que recebeu na pia batismal o nome de Edson. E que viria mudar a história do ludopédio. O resto da história, todos sabem.
Sei não, mas de quando em vez tenho uns ataques de pitonisa. Um triunfo no domingo, contra o Galo e sua espora afiada de líder, não é lá uma efeméride fora das mais razoáveis cogitações. Afinal, como o Rio inteiro sabe, o Brasil também (e quiçá o mundo), o Mais Querido clube do planeta, com seus 35 milhões de religiosos, costuma brilhar mesmo é contra time grande, que joga e deixar jogar, num palco como o Maracanã.
Só para fechar a prosopopéia de hoje, o mesmo Obina, que no Flamengo andava gordo e quase sempre acima do peso, anda leve e voando como uma pluma, é artilheiro do Brasileiro e faz a alegria do Porco.Razão mais do que suficiente para que a preparação física rubro-negra receba uma carta pelos "relevantes" serviços prestados ao clube e conheçam todos o olho da rua.
domingo, 26 de julho de 2009
A palvrinha mágica
Amigos, pela mãe do guarda, mas a verdade que tortura, mas redime e liberta é essa: o Goytacaz não se emenda. Continua em sua inarredável vocação para um profissionalimo meio amadorísta ou um amadorismo quase profissionalista.
E não é que a diretoria — leia-se o presidente Zander Pereira, que faz tudo e não precisa de alguém para organizar nada — entrou em rota de colisão com o Célio Silva.
Futebol não se ganha com torcida. Fosse assim, o Corínthians não ficaria sem titulos 24 anos, o
Flamengo seria campeão todo ano e o Galo vingador das Alterosas não ficaria 38 anos sem um titulo brasileiro.
Taí o tal Barueri, antes o São Caetano, para desmentir que planejamento e organização são essenciais.
Mas, nada que surpreenda. Na Rua do Gás, nunca houve lugar para essa palavrinha mágica chamada ORGANIZAÇAO, um dos males que jamais permitiram que o clube se reencontrasse com suas tradições. Saudades dos tempos do saudoso Amaro Gimenes.
O time tem bons valores, mas carece de alguém que aposente o Rondinelli e lhe agradeça pelos bons serviços prestados à casa. Mais uma vez, o menino de São João da Barra, que já jogou um ludopédio de primeira, mostrou uma bola de time de bancário ou aquela turma que se divide entre casados e solteiros correndo atrás de uma bola.
É bem verdade que contra o time do supermercado — não vou fazer propaganda porque a organizada departamento comercial da emissora me puxa o abanador — , o onze do Nei Silva atuou desfalcado do excelente goleiro Erivelto, do não menos excelente lateral Hamilton, além do Schnneider, ainda que fora de forma.
A entrada do Cafezinho e o recuo do Jean para as funções de armação deu mais velocidade ao ataque e dinamismo ao meio-campo.
Com a entrada do Valdiran e do Valdir Papel, se ambos (ou um deles pelo menos) estiverem em boa forma, a torcida já pode comprar mais fogos.
E não é que a diretoria — leia-se o presidente Zander Pereira, que faz tudo e não precisa de alguém para organizar nada — entrou em rota de colisão com o Célio Silva.
Futebol não se ganha com torcida. Fosse assim, o Corínthians não ficaria sem titulos 24 anos, o
Flamengo seria campeão todo ano e o Galo vingador das Alterosas não ficaria 38 anos sem um titulo brasileiro.
Taí o tal Barueri, antes o São Caetano, para desmentir que planejamento e organização são essenciais.
Mas, nada que surpreenda. Na Rua do Gás, nunca houve lugar para essa palavrinha mágica chamada ORGANIZAÇAO, um dos males que jamais permitiram que o clube se reencontrasse com suas tradições. Saudades dos tempos do saudoso Amaro Gimenes.
O time tem bons valores, mas carece de alguém que aposente o Rondinelli e lhe agradeça pelos bons serviços prestados à casa. Mais uma vez, o menino de São João da Barra, que já jogou um ludopédio de primeira, mostrou uma bola de time de bancário ou aquela turma que se divide entre casados e solteiros correndo atrás de uma bola.
É bem verdade que contra o time do supermercado — não vou fazer propaganda porque a organizada departamento comercial da emissora me puxa o abanador — , o onze do Nei Silva atuou desfalcado do excelente goleiro Erivelto, do não menos excelente lateral Hamilton, além do Schnneider, ainda que fora de forma.
A entrada do Cafezinho e o recuo do Jean para as funções de armação deu mais velocidade ao ataque e dinamismo ao meio-campo.
Com a entrada do Valdiran e do Valdir Papel, se ambos (ou um deles pelo menos) estiverem em boa forma, a torcida já pode comprar mais fogos.
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